“No espetáculo convencional, o artista procura fazer que o público se identifique com ele e nele se anule. É uma técnica reacionária. No rock são os músicos que devem se identificar com o público e se anular no público. É um sentimento revolucionáro. O som amplificado, que corta toda possibilidade de comunicação não só com a pessoa ao lado mas de cada pessoa consigo mesma. As luzes relampejantes, que diluem as relações de espaço e anulam a capacidade de orientar-se segundo o hábito embrutecedor do espaço tridimensional. Então tudo explode. Explode a segurança que o Sistema oferece. Explode a segurança que oferecem a rotina e os hábitos, aceitos passivamente porque são mais cômodos e ajudam a sobreviver. O homem se encontra consigo mesmo e ao mesmo tempo confundido com uma multidão infinita de outros homens. Não somos gente de espetáculo,não fazemos espetáculo. Somos apenas provocadores de um rito.”
É nesse depoimento instigante que Bill Mundi, do conjunto Mothers of Invention, descreve sobre o sentimento de estar em um show de rock. Esse gênero de música passou longe de ter um significado apenas musical, conseguiu expressar um envolvimento social e um novo fenômeno cultural. Foi a saída alternativa que os jovens da década de 60/70 encontraram para exprimir o descontentamento em relação à sociedade.
Purple Haze de Jimi Hendrix, tocada no Festival de Woodstock, é uma música indicada para quem tem interesse de sentir o clima do rock naqueles tempos.
“Excuse me, while I kiss the sky!”
Muito bom!Apesar de gostar de metal, os clássicos do rock tambem me agradam =]
Jimmy Hendrix imortalizou seu nome e suas músicas..
Jimmy Hendrix é O cara com uma guitarra na mão!
jimmy hendrix é o melhor guitarrista de todos os tempos 🙂
ai imagina nóise no woodstock! hahaha
perfeito as aspas junto com o video!
parabens Ju!
Lindo, Diulia! Tô gostando de ver a sequência que você tá conseguindo dar pro blog. 🙂
Aumente o volume do amplificador! É Hendrix, sem mais palavras!