Material Girl. É dessa forma que alguns pesquisadores caracterizam Maria Antonieta. A rainha pode ser considerada uma transgressora. Na época, chocou ao vestir calças, até então exclusivas dos homens e acendeu os debates nacionais sobre a sexualidade feminina.
Lançadora de moda inquieta e contestadora, deixava de lado os espartilhos de barbatana de tubarão e adotava peças leves para se aproximar dos camponeses. Quando queria exibir sua riqueza, surgia em público com vestidos suntuosos e penteados de quase 1 metro de altura. Hoje, ela é sinônimo de inspiração para grandes estilistas, como os sapatos criados por Christian Louboutin.
Uma menina – quando ela assumiu o trono da França tinha apenas 19 anos – casada a favor de interesses políticos externos teve que assumir a postura de uma mulher. Muitos a julgavam como mimada, alienada, fútil e ingênua.
O filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola, aborda mais o lado humano da rainha. Mostra seus medos, dificuldades de lidar com o trono e com as fofocas da corte. Também divide com o público seus desejos extravagantes e também um pouco de suas infantilidades. Mas também expõe sua coragem e personalidade.
Essa obra cinematográfica ganhou vários prêmios, dentre eles, melhor guarda-roupa, melhor maquiagem e cabelo, melhor design de produção.
Kirsten Dunst interpretou o papel de Antonieta, e brilhou nas telas em atuação, beleza e atitude. A fotografia é belíssima, o guarda roupa, nem se fala. O filme tem um visual de dar água na boca.